Trabalho de combate à violência doméstica é intensificado em Santana

Os números divulgados pela Delegacia de Crimes Contra a Mulher do município de Santana apontam que em 2021 foram registrados 1.600 casos de violência doméstica. Também foram expedidas mais de 300 medidas protetivas e instaurados 200 inquéritos policiais. Segundo o delegado Edmilson Antunes, as ocorrências mais comuns são: lesão corporal, ameaças, crimes contra a honra, entre outros praticados pelos próprios companheiros. Na semana passada, um homem, de 34 anos, foi preso por descumprir medida protetiva de urgência e lesão corporal leve. A vítima foi atropelada pelo ex-companheiro enquanto pedalava uma bicicleta.

“Esses números se devem às campanhas educativas que encorajam a sociedade a denunciar os crimes contra a mulher. A gente observa que as vítimas estão perdendo mais o medo de denunciar as agressões que sofrem. Isso ajuda no trabalho de combate à violência doméstica. Até um vizinho, se souber de algum caso de agressão, pode fazer denúncia. Quem não quiser comparecer à delegacia, basta procurar os nossos canais de atendimento”, disse o delegado.

Desde que foi sancionada em 2006, a Lei Maria da Penha prevê punição mais rigorosa contra os agressores, mesmo assim, a violência doméstica ainda é praticada. E não é só a física. O delegado explica que há outros tipos como a violência psicológica, moral, sexual e até patrimonial. A população deve denunciar. Além das delegacias especializadas em crime contra a mulher, existem os canais de denúncias que são: Disque 100 e Ligue 180. Ligação gratuita.

Foto: Ascom/ PC-AP