Entenda como a gestão de leitos ajuda a desafogar hospitais do AP
Nos bastidores dos hospitais, longe das sirenes e da correria dos corredores, um trabalho silencioso tem sido essencial para salvar vidas: a gestão de leitos. No Amapá, essa estratégia tem se fortalecido com o empenho da Fundação de Saúde Amapaense (Fusa), que implantou o sistema nas quatro unidades sob sua administração: o Anexo do Hospital de Emergência (HE), o Hospital Regional de Porto Grande, a Unidade Estadual de Internação (UEI) e a UPA Zona Sul.
Como parte do compromisso da atual gestão com a saúde, o objetivo é assegurar que cada leito hospitalar seja utilizado com eficiência, evitando desperdícios e reduzindo o tempo de espera. A gestão de leitos, prevista na Política Nacional de Saúde, busca equilibrar a demanda de pacientes com a capacidade de atendimento, transformando um recurso limitado em instrumento de eficiência e cuidado humanizado.

“O atraso na gestão de leitos pode gerar impactos como internações prolongadas e riscos à saúde do paciente. Quando bem executada, essa gestão melhora o fluxo de atendimento, reduz o tempo de espera, otimiza a ocupação dos leitos e fortalece a qualidade do cuidado. Também contribui para o planejamento, reduz custos e melhora o desempenho da instituição. Tudo isso exige colaboração entre médicos, enfermagem e setores de apoio, de forma integrada, rápida e segura”, destaca Yanca Passos, responsável técnica do Núcleo Interno de Regulação do Anexo do HE.

A rotina inclui reuniões mensais com profissionais de diferentes áreas para discutir casos de internações prolongadas — pacientes internados há nove dias ou mais. Nessas reuniões, são avaliadas pendências, definidas estratégias e articuladas altas, transferências ou outros encaminhamentos.
Fotos: Ronaldo Batista/Fundação de Saúde Amapaense