Dois integrantes do Comando Vermelho morrem em confronto com a polícia em Porto Grande

Na madrugada deste sábado, 7, dois integrantes da facção criminosa Comando Vermelho morreram após trocarem tiros com equipes da Força Tática e da Companhia de Operações Especiais (COE), do Bope, durante uma operação no município de Porto Grande, no interior do Amapá.

A ação foi parte de uma operação conjunta da Polícia Militar para enfrentamento ao crime organizado na região. Segundo informações da Diretoria de Inteligência da PM, os criminosos estavam na comunidade do garimpo do Vila Nova, onde ameaçavam moradores com armas de fogo e os intimidavam a não revelar informações sobre um homicídio ocorrido dias antes.

De acordo com relatos, os suspeitos se apresentavam como líderes locais da facção, agindo como “donos” da comunidade. Ao chegarem ao local, os policiais foram informados por moradores que os indivíduos estavam armados em frente a uma residência, onde também realizavam a comercialização de drogas.

As equipes se dirigiram até o ponto indicado e avistaram os suspeitos armados. Após se identificarem como policiais e emitirem ordens de parada, os criminosos reagiram com disparos e fugiram pelos fundos da casa, em uma área de mata. As equipes da Força Tática e COE revidaram, e os suspeitos foram alvejados.

Mesmo com sinais vitais após o confronto, os feridos não puderam ser socorridos de imediato devido à dificuldade de acesso e à tensão no local, já que moradores tentaram impedir a ação dos policiais. A remoção só foi possível com a retirada rápida da equipe até o hospital de Porto Grande, onde foi constatado o óbito de ambos.

Os mortos foram identificados como Felipe Ferreira Borges, conhecido como “Lourinho”, e seu irmão Marcos Kauã Mascarenhas Ferreira, apelidado de “Chuck” ou “Boneco Assassino”. Eles eram apontados como lideranças da facção e irmãos de “Marquinho CV”, preso no Maranhão por comandar uma rede de tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro.

Segundo a inteligência policial, Felipe e Marcos Kauã estavam diretamente envolvidos no homicídio de Gustavo dos Santos Brandão, ocorrido em 4 de junho deste ano.

Fotos:Divulgação