Mpox: Fundação de Saúde alinha estratégias com unidades para atuação em possíveis casos no AP
A equipe técnica da Fundação Amapaense de Saúde e os gestores do Anexo do Hospital de Emergência (HE), da Unidade Estadual de Internação (UEI), da UPA Zona Sul e do Hospital Regional de Porto Grande, todas unidades gerenciadas pela Fundação, participaram na quarta-feira, 30, de uma reunião de alinhamento para definir fluxos e protocolos a serem adotados em caso de possíveis ocorrências de Mpox no Amapá.
O encontro foi realizado na sede da Fundação e teve como objetivo repassar orientações sobre a conduta diante de suspeitas da doença, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde.
“Essa reunião de alinhamento teve a finalidade de definir qual protocolo iremos adotar em situações de suspeita de Mpox. Queremos estar preparados e não sermos surpreendidos sem saber como agir. A estratégia que montamos está totalmente baseada nas recomendações do Ministério da Saúde desde 2022, adaptadas à realidade das nossas quatro unidades”, explicou Rodrigo Corrêa, diretor assistencial da Fundação.

Como parte do plano de alinhamento do Governo do Estado, será realizada na próxima segunda-feira, 5, uma palestra online com o infectologista Dr. Rafael Darwich, com o tema “Monkeypox em foco: o que todo profissional de saúde precisa saber”.
A presidente da Fundação de Saúde, Gisela Cezimbra, destacou a importância da iniciativa. “Esse alinhamento é fundamental para garantir que todos os gestores e colaboradores estejam capacitados e atualizados, prontos para agir diante de qualquer eventualidade”, frisou a gestora.
Sem casos registrados no Amapá
O Governo do Estado informa que, atualmente, não há casos suspeitos, prováveis ou confirmados de Mpox no Amapá. A Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) esclareceu que o único caso mencionado no Painel de Monitoramento do Ministério da Saúde refere-se apenas ao domicílio de origem do paciente.
Desde os três casos confirmados em 2022, o Amapá não registrou novas ocorrências de Mpox nos anos de 2023, 2024 e 2025. No entanto, diante dos registros da doença no estado vizinho do Pará, a SVS mantém monitoramento contínuo da situação, em parceria com os 16 municípios do estado, além de promover ações de prevenção e campanhas educativas para esclarecer a população sobre a doença.
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